Reabilitação de vias urbanas no município do Mbanza Congo, província do Zaire com extensão aproximada de 7 Km. Compreende a execução de serviço de infraestrutura técnica; terraplanagem, esgotos sanitários, pluviais, rede eléctrica, tubagem para redes técnicas e sinalização horizontal e vertical.
Cliente: Governo da Província do Zaire
Obra: Reabilitação de estrada
Local: Mbanza Congo
Empreitada em mãos de angolanos
O director da Minuila, José Joaquim Silva Monteiro, garantiu que o objectivo da empresa é avançar rapidamente com a obra e entregá-la no prazo máximo de 10 meses.
Monteiro explicou que a sua empresa vai construir três ruas na cidade de Mbanza Congo. A empreitada não inclui somente a construção do pavimento, mas também os esgotos sanitários, pluviais, rede de eléctrica e a tubagem para fibra óptica e outros serviços de comunicações.
Depois do lançamento da obra na Quarta-feira, 11, o responsável dava como certo o seu pleno arranque para ontem, Quinta-feira, 12. Joaquim Monteiro realçou que quanto aos pagamentos têm tudo assegurado por parte do dono da obra, no caso o Governo da Província do Zaire, encabeçado por ‘Joanes’ André.
Com duas ruas adjudicadas, a Minuila tinha admitido 72 funcionários. O aumento de uma terceira fez com que o número disparasse para 90 pessoas.
A admissão de jovens, sobretudo que habitam nas redondezas das vias adjudicadas, foi uma das preocupações apresentadas pelo soba Nkiambi, “o reformador”, mas que preferiu atribuir o seu apelido ao governador Joanes André, por ter ‘levado’ o asfalto ao seu bairro.
Exemplificou com o caso de muitos rapazes disponíveis para abraçar actividades como pedreiros e motoristas. Para já, o director das Obras Públicas, Eduardo Chilembo, garantiu que está a ser exigido o cumprimento da legislação nacional que determina a obrigatoriedade de se admitir maioritariamente quadros angolanos.
Questionado sobre a qualidade das obras por erguer, em virtude dos receios apresentados pelo bispo e outras entidades, o director da Minuila rematou: ‘Eu não posso discutir nem falar de trabalhos de terceiros. A nossa empresa está no mercado, é 100% angolana e viemos aqui para fazer um trabalho exemplar.
Quem vai responder a isso são os clientes e as obras que estão no nosso site. Vão ver qual é a nossa capacidade. A população de Mbanza Congo pode ficar descansada. Temos pessoal da mais elevada qualificação e experiência, e com equipamento moderníssimo”.
Fonte: Jornal OPAÍS
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Apresentação do projecto:
Andamento da obra: